terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Choques Culturais


Satisfação em Trabalhar em uma empresa como a AmBev
03 de maio de 2009 às 10:37
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Motivação e Satisfação em trabalhar numa empresa como a AmBevA cada dia é algo novo, então não tem como cair na rotina . Em outras empresas pode até ser assim . Funcionários que ao saírem de casa com aquele desânimo acabam não trabalhando direito. Aqui não! Todos os dias é algo totalmente novo, novos desafios, coisas que vai se aprendendo uns com os outros.Todos tem motivos bons para querer continuar trabalhando nesta companhia. O fato de termos fácil acesso aos lideres, se torna um incentivo, como também os benefícios que a companhia oferece . Dificuldades e problemas são todos superados, pois, os funcionários são diariamente motivados, desejando que a companhia cresça mais ainda.É com grande satisfação que todos trabalham, só em saber que você entra com um cargo baixo onde poderá subir até mesmo ser um supervisor ou gerente, dependendo do seu desempenho. Oportunidades como: mudanças de função são umas das maiores motivações.Os benefícios como auxilio escolar, cesta de natal, 14º , 13º entre outros, sem falar do seus produtos que são de boa qualidade, tudo isso e mais são motivos para que todos queiram trabalhar, se esforçar para continuarem trabalhando nesta empresa...
Choques culturais
AmBev e Interbrew - A cultura da AmBev é temida porque o modo de trabalhar impõe uma busca incessante de resultados, premiando com bônus elevados os que atingem as metas. Os demais, ainda que sejam funcionários esforçados, ficam com a carreira em risco. Do outro lado da ponta da fusão, na Interbrew, há uma tradicional corporação cujas origens remontam ao século 14 e que possui um estilo pacato, porém eficiente, de gestãoParte inferior do formulário


Como crescer mais com menos custos
É o que acontece com empresas que estão adotando a gestão da ecoeficiência,caso da Ambev. Elas descobriram que o uso indevido de fontes advindas da natureza interferem no processo produtivo
Quando a Ambev, uma das maio-res fabricantes de cervejas e re-frigerantes do mundo, determinou aos funcionários de suas 30 fábricas reduzirem ao máximo o consumo de água, energia e a geração de resíduos, ela parecia estar impondo-lhes uma missão impossível. Hoje, ao lado de uma política de agressividade comercial e arrojadas estratégias de Marketing, esse modelo, batizado de ecoeficiência, mostra que o sonho da companhia de crescer com lucros maiores e custos cada vez menores está dando mercado - é dona de 70% do mercado brasileiro de cervejas -, quase dobrou o faturamento e viu a produção aumentar em 50%.O conceito de ecoeficiência está na moda no mundo dos negócios. Ganhou popularidade na década passada quando o empresário suíço Stephan Schmidheiny criou o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), formado por 180 das maiores companhias do mundo. São empresas expostas a uma vigilância cada vez mais rígida por parte das ONGs (organizações não-governamentais), consumidores e governos.Para Fernando Almeida, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), órgão vinculado ao WBCSD, essas companhias descobriram que a poluição e o uso exagerado de fontes advindas da natureza, como a água e a energia, interferem no processo produtivo. "E isso significa perdas", enfatizou.
Além de conseguir bons resultados, uma empresa ecoeficiente gera menos impacto ambiental em todas as etapas do processo - desde a fabricação até o descarte pelo consumidor. A Ambev, por exemplo, conseguiu faturar no ano passado R$ 51 milhões com a venda de subprodutos (resíduos da fabricação de cervejas e de refrigerantes que, em vez de serem encaminhados a aterros sanitários e gerar custos, são transformados em matéria-prima para outras indústrias). Um exemplo é o bagaço de malte. Rico em proteínas, é usado por fabricantes de ração animal.
Eterno desafio
De acordo com especialistas, a Ambev está entre as melhores empresas do País no que se refere à ecoeficiência e em pé de igualdade com as empresas globais. E não é para menos. Na unidade de Jacareí, interior de São Paulo, por exemplo, apenas 1% do material usado é transformado em lixo; na de Curitiba, são utilizados 3,4 litros para a produção de um litro de cerveja - a referência mundial é de 3,7 litros.A empresa vem utilizando, também, fontes alternativas de energia. Com a queima de biomassa, como casca de coco e eucalipto, a emissão de gases causadores do efeito estufa está sendo reduzida. A prática derrubou de 48% para 31% a participação de óleo combustível na matriz energética da empresa.Mas se os resultados são positivos, eles não podem deixar de ser considerados como um eterno desafio para a companhia, cujas metas são mais agressivas a cada ano. O plano é continuar faturando com a venda de subprodutos, sem, no entanto, aumentar sua geração. Citada pela revista "Exame", a engenheira química Mercia Guimarães, especialista de subprodutos da Ambev, disse que a saída é encontrar aplicações novas e mais rentáveis.Recentemente a companhia investiu R$ 1 milhão na compra de equipamentos para secar o fermento rejeitado depois do processo de fermentação da cerveja. Com isso, ela poderá ofertar o subproduto para indústria de alimentos, que o utilizam na composição de sopas e caldos. Antes, esse material era destinado apenas à fabricação de ração animal.
Embalagens
A ecoeficiência está fazendo as empresas a remodelar o design (concepção no que se refere à forma física e funcionalidade) dos produtos e das embalagens. As mudanças introduzidas pela Nestlé, por exemplo, contribuíram para uma economia de R$ 6,3 milhões com reduções no consumo de água e de energia. A empresa deixou, também, de gastar 914 toneladas de matéria prima e R$ 8,6 milhões com adaptações nas embalagens. A mudança da lata de leite Moça, por exemplo, além de chamar a atenção do consumidor, reduziu em 10% o total de folha-deflandres utilizada na sua fabricação.

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